**O Adeus ao meu Caçulinha**
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Muito triste contar aqui no blog, que já faz um mês e oito dias que meu caçulinha se foi... triste ver essa casa sem a alegria que Ringo transmitia... tão gostoso era chegar em casa e ver o sorriso daquele poodlezinho sapeca e espoleta... uma verdadeira criança... bagunceiro, teimoso, arteiro... assim era o meu pequeno cãozinho que se foi dia 12 de agosto e hoje se tornou uma saudade gostosa no meu coração... como sinto falta de vê-lo deitado em minha cama, comendo o sapato do andrey ou correndo pela casa toda com as crianças... triste... mas é o tal do ciclo da vida... seres vivos nascem, crescem e morrem... sempre foi assim... assim sempre será... pra quem foi, quase sempre um alívio... pra quem fica, sempre dor e saudade... mas é assim o ciclo da vida!!! Hoje com o coração mais em paz e calmaria, dou adeus ao meu caçulinha, com uma linda homenagem que a Camila montou à meu pedido... obrigada amiga, por conseguir transformar meu sentimento em arte...

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**O Sossego do Coração Pirata**

Essa história é mega longa... então se ainda não pegaram as canecas de café, capuccino, chimarrão, etc... tratem de correr e se acomodarem com direito à almofadinha atrás das costas porque elas vão doer com certeza... Não sei se todas sabem, mas em março deste ano a Nath foi morar com o pai dela, por opção e sem menor resistência de minha parte... deixei por dois motivos: 1º por confiar muito no pai dela, no amor que ele sente pela filha e saber que poderia descansar sossegada... 2º pra evitar que um dia ela jogasse na minha cara que se alguma coisa não deu certo na vida dela, isso foi por eu não ter deixado-a morar com o pai... bem... esse foi o fato que gerou todo o inferno que vou relatar agora...

A verdade é que desde que Nath saiu de casa pra morar com o pai, meus dias deixaram de ter sossego... não por ele, pois como eu disse, confio no amor que sente pela filha, mas pela esposa do pai, que morre de ciúmes da Nathália com ele... daí acabei ficando meio paranóica com a história da madrasta que jogou a enteada pela janela e de várias outras histórias que envolvem madrastas... enfim... minha vida se resumia em dormir um sono tranquilo noite sim e noite não... porque o pai da Nath trabalha em regime de 12 por 36 horas, então na noite em que ele estava em casa eu dormia em paz... na noite em que ele estava trabalhando, meu sono era pesado... eu tinha pesadelos e mais pesadelos e a percepção da relação entre esses sonos agitados e o fato de Nath estar sozinha com quem tanto a despreza, só me veio, depois de algum tempo... o fato é que por muitas vezes chorei sua ausência... parece que meu coração dizia que algo estava errado... e como estava... pensar que minha filha sofreu tanto tempo em vão... bem, talvez não fosse em vão... talvez ela tenha aprendido algo com isso... mas a verdadeé que tudo foi desnecessário, pois as portas da verdadeira casa dela, sempre estiveram abertas à lhe receber...

Dentre as várias formas de exclusão pelas quais minha filha passou, pode-se listar as diversas vezes em que, em brigas conjugais, a madrasta mencionava a obrigação de cuidar da filha do marido dela, isso na frente da menina... as outras tantas vezes em que a criatira ainda colocava Nath pra lavar a louça da casa toda (acho que criança tem que ter noção de responsabilidade sim, mas isso não significa ser explorada...)... e o fato de que, noite sim, noite não, a menina ter que lavar o uniforme na pia do banheiro (isso mesmo... na PIA do BANHEIRO), com sabonete, porque não podia juntar sua roupa com a roupa da casa na máquina de lavar, e porque o tanque estava cheio de roupas que ainda seriam batidas... enfim... vocês conseguem imaginar o grau de humilhação pela qual minha pretinha passou???

Se tive vontade de jogar a criatura da ponte??? ôxi se tive... mas isso não amenizaria o sofrimento da minha filha, além do que, entendia (e acho que tive razão em entender assim), que Nath precisava perceber por si mesma a barca furada em que tinha entrado...

Não pensem que a história acaba feliz pelo fato de Nath querer voltar pra casa... depois de minha mãe intervir pra tirar ela da casa da criatura (minha mãe não conseguiu segurar o coração como eu fiz, e acabou intervindo na história, segundo ela, pelo bem da Nathália... entendi, mas não concordei)... tentou convencer minha filha a morar com ela (sim, minha mãe fez isso), porque não concordava também com a dinâmica da minha casa... como se a Nathália, qualquer vez sequer, tivesse sido maltratada aqui, como foi na casa do pai... um absurdo a forma com que minha mãe tentou manipular a menina... mas ainda aí não tomei atitude... nem vesti a roupa de lavadeira, que faço questão de manter guardadinha pra quando precisar... porque não precisei dessa vez... mesmo com toda tentativa de manipulação da minha mãe, Nath foi muito firme em sua decisão de voltar pra casa... a coisa pegou na terça feira passada, quando na folga da minha mãe, o infeliz do pai dela (da Nath), foi até a casa da minha mãe e fez a maior cena de novela mexicana... chorou desesperado porque só poderia ver a Nath aqui em casa de 15 em 15 dias, visto que a criatura não o deixa vir aqui... como se isso fosse problema meu ou da Nathália... porque apesar de muitas desavenças entre mim e o pai dela, eu nunca o impedi de entrar em minha casa... e Andrey, inclusive, sempre o tratou muito bem, sempre o respeitou e jamais colocou qualquer objeção quanto a sua presença aqui... Até aí, ele estava no direito dele de dar xiliquinho, o que não podia jamais ter acontecido, era minha mãe se doer toda por ele (como sempre fez nesses 11 anos e meio de vida da Nath) e movimentar toda uma situação para beneficiá-lo... a diferença é que dessa vez ela conseguiu manipular a Nathália, e aí a roupa de lavadeira saiu do cantinho empoeirado do guarda roupa... a minha mãe, que mais parece mãe do infeliz do pai da Nath, pediu meu irmão pra deixar ela ficar na casa dele por uns tempos e o infeliz do meu irmão aceitou deixando claro que se isso intervisse na minha relação com ele, ele desistiria do trato (nem deveria ter aceitado né?), isso, pra que o pai da Nath pudesse vê-la quando quisesse... como se fosse eu que o impedisse de vir aqui em casa... além da tramóia toda, a infeliz da minha mãe me inventou uma história sem pé nem cabeça para camuflar o real motivo pelo qual Nath estava indo passar "uns dias" na casa de meu irmão... só sei que quando minha cunhada me ligou na quarta feira a noite e deu furo em relação à farsa, e quando ao perguntar à Nath onde ela queria morar, ouvi a resposta "no meu padrinho" (meu irmão), a roupa de lavadeira me coube certinho, mesmo depois de muito tempo guardada, mesmo empoeirada... e se eu tivesse em cima de um salto alto, esse foi parar no raio que o partiu... liguei pra minha mãe na mesma hora... falei tanta coisa na raiva, ofendi e magoei tanto, que nem consigo repetir as coisas que falei... mas dentre elas, acho que falei uma com coerência... sugeri que ela fizesse terapia pra amenizar o édipo mal resolvido que ela tem em relação ao pai da minha filha... porque não dava mais pra eu continuar sendo vítima dessa paixão esquisista... dessa relação extremamente fora do comum em que os dois vivem... enfim... resumindo... a coisa fedeu... chorei muito, me senti magoada, ofendida, apunhalada... e tudo quanto é coisa que faz o coração da gente doer a beça...

Em meio a meu sofrimento, andrey me deu alguns conselhos, mas como mudou de idéia totalmente pouco tempo depois de pensar melhor, como ele mesmo disse, eu preferi procurar ajuda da minha chefe, que é uma excelente psicóloga e consegue acalmar o coração da gente, quando ele está em tormenta... ela deu umas sugestões muito pertinentes... disse que agora era hora de eu mostrar que a mamãezinha criança de 15 anos ficara pra trás... que um dia até precisei de quem me desse apoio, mas que hoje não preciso mais, apesar de ser imensamente grata... alertou sobre a idade perigosa em que Nath está vivendo, e que eu deveria sim com muita firmeza, mostrar a ela que querendo ou não, o lugar dela é na casa dela, ao meu lado, ao lado do irmão e das pessoas que realmente a fazem se sentir bem, feliz, segura... conversar com quem sabe realmente é outra coisa... saí de lá certa da atitude que deveria tomar e foi o que fiz no dia seguinte... e conversando com a Nath, ela me confessou que nunca quis morar com o padrinho, só fez isso porque ficou com pena do pai, que a veria poucas vezes e não sempre que quisesse... conversei com ela muito abertamente sobre a situação, sem esconder nada do que penso sobre a relação de minha mãe com o pai dela, sem esconder que nessa relação eles sempre me vitimizam ao desvitimizar seu pai e deixando claro que a maior responsável por isso tudo é a criatura que provocou a saída dela da casa do pai... enfim... falei tudo abertamente assim... e o que mais alegra meu coração é que ela compreendeu tudo muito bem e voltou pra casa... hoje tenho minha filha de volta... já não preciso ter mais os sonos tão pesados... os pesadelos já podem ir de vez embora... e o meu coração... ahhh meu coração... este está em total calmaria agora... a piratinha abordou, no cais de porto de onde ela nunca deveria ter partido!!!
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Mudando completamente de assunto... em 7 de setembro quase tive um infarto... acho que isso só não aconteceu porque não tinha veia pronta pra entopir... se não eu ia "bau bau" rapidinho... calma meninas... nada de tão grave, mas algo revoltante pra quem tem uma cabeça como a minha... libertária DE VERDADE, e um coração como o meu, que sonha com o dia em que a LIBERDADE vá reinar de fato em todas as nações desse mundão louco de meu Deus...

O fato: Acho que todo mundo sabe que Nath estuda em colégio militar (arghhhh), totalmete contra minha vontade, mas respeitando a vontade do pai dela (não sei se por muito tempo)... pois é... como todo "bom" colégio militar, o Tiradentes (nome do colégio em que ela estuda, aliás, nome muito injusto, diga-se de passagem... o coitado do Tiradentes deve se revirar na cova dia-a-dia com essa "homenagem" de grego) não poderia deixar o 7 de setembro passar em branco... e como na maioria das cidades, participou do desfile organizado pelo 4º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais... e advinha se minha filha não tava no meio dessa mascaração toda??? batata né!!!! sem chance de não estar, infelizmente... e claro que fazia questão da minha presença lá para vê-la (ai se compreendesse que eu não me orgulho nem um pouco dessas coisas... mas a gente chega lá... ai ai ai... a gente chega)... fui né... escapar de que jeito... lá estava eu e pra facilitar, vou listar os diversos fatos que me deixaram de queixo caído e com uma vontade louca de desintegrar dali e ir parar em qualquer outro lugar do mundo onde não houvesse aquela hipocrisia toda...

* 1º - As coorporações presentes (Polícia Militar, Agentes Carcerários, Guarda Municipal, Tiro de Guerra, dentre várias outras que não lembro agora), obedeciam ao comando de uma corneta... sério gente... de uma CORNETA... a cornetinha poderosa fazia um som todo fofinho e de repente dava um piquezinho curto "FÔ" e as corporações, bem no dia da INDEPENDÊNCIA do nosso país, faziam uma marcha onde os barulhos dos coturnos batendo no chão eram ensurdecedores... pronto... só isso foi suficiente pra me dar uma bela de uma dor de barriga e uma vontade imensa de achar um banheiro pra fazer merda... ou até fazer merda alí mesmo, afinal, seria só mais uma dentre tantas...

* 2º - Alguns agentes carcerários portavam um cão Rottweiller cada um, que muito provavelmente usam em buscas, capturas e revistas... na hora do desfile dessa "humana" corporação, um cachorrinho vira-lata de rua passava na avenida, e provocou a atenção de um dos rottweillers, que estava preso ao agente por uma coleira com corrente... não é que o filho da put* do agente me puxava essa corrente com uma força de Sansão, causando uma dor enorme no bichinho?!... pronto... se eu já tava com vontade de merdar mais ainda a coisa toda... agora é que queria mesmo ter uma baita diarréia e aprontar uma cagação de mais de hectar naquela palhaçada que estava se estendendo naquele que deveria ser um desfile em comemoração ao dia em que nosso país se tornara "livre"...

* 3º - Essa foi pra me fazer borrar naquilo tudo alí: Nath tinha que ir de coque, obrigatóriamente, para o tal desfile do Colégio Tiradentes (ou Tirabosta, tanto faz, só muda o buraco onde a coisa dói), fiz um coque meia boca, daqueles que deixam um pouquinho do cabelo espetando os limites do coque sabem??... tipo, a gente faz o coque mal feito, propositalmente, pra deixar uns fios arrepiados em volta do coque, dando um arzinho mais rebelde... tá... cheguei lá com minha pretinha e a entreguei pra sergenta, soldada, caba, coronela, seja lá o que aquela diaba for... me posicionei na platéia pra assistir o "espetáculo" (de uma forma ou de outra acabou que foi mesmo um né?!), e quando chegou a vez do colégio em que minha filha estuda desfilar... advinhem??? A menina com um coque todo certinho... horroroso... exatamente igual a todas as outras Tiradentinhas que estavam desfilando... eu mereço??? sério gente... vocês que me conhecem, pelo amor de Deus, me respondam se eu MEREÇO????

* 4º - Na hora em que o desfile deu a primeira parada, fui salvar minha filha daquela tormenta toda... e acreditam que tive que pedir a permissão de um sargento pra tirar ela daquela fila de pinguins (sim porque estavam todos iguais, só diferenciava-se ali, os meninos das meninas), sob a desculpa de ela ter um compromisso familiar... aff gente... como eu queria que um toró de chuva caísse no meio daquela baboseira toda... ridículo aquilo lá... não se parecia em nada com uma comemoração pela independência, pela liberdade... aff... que sufoco aquilo viu... só não soltei a merda toda presa na minha garganta em respeito à Nath, porque depois ela poderia ficar mal vista na escola e isso eu não queria...

Bom, apesar da palhaçada, tirei algumas fotos a pedido dela... o que salvou foi o fato de ela ser maravilhosamente linda né? porque a coisa em si foi uma tremenda merd*...

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**Cresceu só no Tamanho**
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Pra descontrair depois desse sofrimento todo (:P), umas fotos da minha pretinha fazendo graça... acho que nem preciso comentar a maluquice né?... tá explicita... rsrs...

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**O Parque das Acácias**
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Notícia legalzinha... foi inaugurado bem pertinho aqui de casa o "Parque das Acácias"... gente é um lugar lindo e o que é melhor... GRATUITO... a entrada é 100% free e o parque é de fato maravilhoso... tem parquinho, quadra, quadra de areia, quiosques, um lago maravilindo, lanchonete (essa não é free... hehehe), área para caminhada e cooper, área para ciclismo... aff... o trem é bão demais sô... vocês nem imaginam... demorei um pouco para ir conhecer, mas agora não me canso de passar as tardes de domingo lá... é tudo de maravilhoso... gostoso... refresca a cabeça da gente e as crianças ainda têm uma diversão à parte... Já fui dois domingos e tirei bastante fotos... tô deixando algumas pra vocês apreciarem...

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**Farra na Cama**
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Girls... contei que tempos atrás minha cama quebrou?? Acho que não né?... acreditem... não foi nenhuma tentativa de kama sutra ao quadrado... ela quebrou de um jeito tão bobo que nem acreditei... o fato é que com o colchão no chão, a farra nela ficou mais acessível né? Maurinho se esbaldou com o incidente e aproveitou muito o tempo em que deixamos a cama de lado e aderimos a maneira de dormir dos japas... e advinhem se a mamãe criançona e libertária aqui não entrou na dança?! certeza... hoje a cama está arrumada e no seu lugar, mas valeu muito o tempo em que abrimos mão dela... foi farra quase toda noite, o que rendeu algumas fotos bem legaizinhas...

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Bem... vim fazer um convite especial pra mais uma amiga... a gente sempre acha que vai fechar a lista de madrinhas virtuais dos nossos filhos, mas como não existe regras pra o número de madrinhas, pelo menos na internet, a gente aproveita pra esbanjar no carinho... portanto lá vai o pedido pra minha super amiga Livia!!!

Bem moçada por hoje é isso... e acho que já valeu quase todo tempo que deixei o cantinho empoeirar... hehehe... bjs!!!